Oswald de Andrade será o homenageado da Festa Literária Internacional de Paraty, no Brasil
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Oswald de Andrade será o homenageado da Festa Literária Internacional de Paraty, no Brasil

Rio de Janeiro - Um dos expoentes do modernismo brasileiro, Oswald de Andrade (1890-1954), que completaria hoje 121 anos, será o grande homenageado da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) 2011, informa organização do evento, em comunicado.
Protagonista da Semana de 22, autor do Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924) e do Manifesto Antropófago (1928), ele introduziu a prosa experimental no país, com Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), e assinou um dos primeiros livros da poesia modernista, Pau-Brasil (1925). Considerado o mais inovador dentre os escritores do modernismo, Oswald abriu caminhos para Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e os poetas concretos, além de ter sido um precursor da Tropicália e da “poesia marginal” dos anos 70.
No ensaio ‘Estouro e Libertação’, de Brigada Ligeira (1945), o crítico Antonio Candido escreveu: ‘Oswald de Andrade é um problema literário. Imagino, pelas que passa nos contemporâneos, as rasteiras que passará nos críticos do futuro’. “De lá para cá, a obra de Oswald só cresceu em importância, mas também aumentaram as rasteiras que o escritor tem passado nos críticos e leitores do presente – com seu teatro orgiástico (decisivo para a dramaturgia brasileira a partir dos anos 60), com o afresco revolucionário do país que ele fez em Marco Zero, com a antropologia de sua tese sobre messianismo e utopia (A crise da filosofia messiânica)”, comenta Manuel da Costa Pinto, curador da Flip.
Esta homenagem pretende falar também do Oswald da Semana de 22, da Antropofagia e do nativismo Pau-Brasil, mas indo além – mostrando como existe ainda um Oswald a ser explorado, pronto para nos pregar novas peças. “Ainda há muito a explorar sobre este pensador de uma miscigenação sem nostalgia da identidade (bem à frente, portanto, do atual discurso multicultural), o crítico da civilização técnica e, sobretudo, o criador de uma poética que restaura o arcaico para se libertar do passado”, complementa Costa Pinto.
A trajetória do escritor, poeta e ensaísta e o alcance expressivo de sua obra na formação da literatura brasileira são questões que devem garantir a pluralidade do debate nos eventos da Flip dedicados a Oswald de Andrade.
Os escritores brasileiro homenageados nas edições anteriores da Flip foram Vinicius de Moraes, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Jorge Amado, Nelson Rodrigues, Machado de Assis, Manuel Bandeira e Gilberto Freyre.
Protagonista da Semana de 22, autor do Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924) e do Manifesto Antropófago (1928), ele introduziu a prosa experimental no país, com Memórias Sentimentais de João Miramar (1924), e assinou um dos primeiros livros da poesia modernista, Pau-Brasil (1925). Considerado o mais inovador dentre os escritores do modernismo, Oswald abriu caminhos para Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e os poetas concretos, além de ter sido um precursor da Tropicália e da “poesia marginal” dos anos 70.
No ensaio ‘Estouro e Libertação’, de Brigada Ligeira (1945), o crítico Antonio Candido escreveu: ‘Oswald de Andrade é um problema literário. Imagino, pelas que passa nos contemporâneos, as rasteiras que passará nos críticos do futuro’. “De lá para cá, a obra de Oswald só cresceu em importância, mas também aumentaram as rasteiras que o escritor tem passado nos críticos e leitores do presente – com seu teatro orgiástico (decisivo para a dramaturgia brasileira a partir dos anos 60), com o afresco revolucionário do país que ele fez em Marco Zero, com a antropologia de sua tese sobre messianismo e utopia (A crise da filosofia messiânica)”, comenta Manuel da Costa Pinto, curador da Flip.
Esta homenagem pretende falar também do Oswald da Semana de 22, da Antropofagia e do nativismo Pau-Brasil, mas indo além – mostrando como existe ainda um Oswald a ser explorado, pronto para nos pregar novas peças. “Ainda há muito a explorar sobre este pensador de uma miscigenação sem nostalgia da identidade (bem à frente, portanto, do atual discurso multicultural), o crítico da civilização técnica e, sobretudo, o criador de uma poética que restaura o arcaico para se libertar do passado”, complementa Costa Pinto.
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Fonte: África 21
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